quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Os Charutos do Faraó (Les cigares du pharaon, no original em francês) 1932/1934


Sinopse
Tintim está num cruzeiro com destino ao Extremo Oriente. À bordo, encontra um egiptólogo extravagante, Philémon Siclone, à procura da tumba do faraó Kih-Oskh. Tintim aceita acompanhá-lho. Na tumba, Tintim descobre misteriosos charutos, mas é capturado. Abandonado no mar, é salvo e desembarca na Arábia. De lá, após várias peripécias, chega à Índia, onde está o marajá de Rawajpoutalah. Ataca então ao tráfico de ópio e desmonta uma organização de traficantes. Finalmente, descobre que os charutos continham o ópio.

Analise

A saída dos Charutos, esperada desde o início dos anos 50, foi várias vezes retardada por Hergé, ocupado pelo lançamento do Journal Tintin e pela criação da sua aventura lunar. Pode-se notar que Os charutos do faraó apareceu apenas doze anos após a descoberta do túmulo real do faraó Tutankhamon, e a cena em que Tintim descobre os egiptólogos desaparecidos, que violaram oa tumba de Kih-Oskh, faz alusão à "maldição do faraó".

Curiosidades
  • Edgar Pierre Jacobs ajudou Hergé na realização da segunda versão. Jacobs aparece no álbum e na capa com o nome de E. P. Jacobini (página 8, quadro 1), o 14º cientista que "violou a sepultura do faraó Kih-Oskh".
  • Outras múmias que aparecem no álbum também possuem algumas singularidades. A múmia à esquerda de E. P. Jacobini chama-se I. E. Roghliff, alusão à palavra hieroglifo em francês. A que aparece no segundo quadro da página 8 é de Carnawal, referência a Lord Carnarvon, famoso cientista que foi vítima da maldição de Tutankamon, contemporâneo de Hergé. Na capa aparece a múmia de Grossgrab, inspirado no professor Grossgrabenstein, personagem criada por Jacobs.
  • Aparecem pela primeira vez os agentes Dupond e Dupont.
  • O traficante de armas do Mar Vermelho que aparece neste álbum (página 19, quadro 1), é baseado em Henry de Monfreid.

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