Com muita dificuldade, Hergé terminou a história, aliviado e resolvido em relação aos seus problemas pessoais. O livro foi uma espécie de resposta, uma purificação, uma trajetória direta, linear e sóbria.
A história é a mais simples possível. Os personagens e os cenários são menos numerosos. O branco da neve onipresente domina.
É colocada em evidência a coragem de Tintim na sua obstinação em salvar o amigo Tchang, quando todos acreditavam que ele estava morto. Hergé demonstra sua fascinação pelo Oriente e por fenômenos como sonhos premonitórios e levitação.
De qualquer maneira, Hergé manteve o mesmo rigor na pesquisa de elementos da região onde acontece a aventura de Tintim: consultou inúmeras fontes sobre a existência do Yeti, o abominável homem das neves.
Ao ser reeditada, a história passou por algumas modificações. Uma cena muito explosiva foi suprimida. Hergé havia recebido uma reclamação da companhia aérea Indian Airways, companhia do acidente aéreo. O nome foi trocado por Sari-Airways.
OBS: Tintim no Tibete é um livro à parte na obra de Hergé: sem dúvida o quadrinho mais pessoal de Hergé e também onde Tintim se mostra mais humano
Esse desenho foi um dos mais que me identifiquei que me apaixonei pelo famosa as aventuras de Tintim...
ResponderExcluir