quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Tintin au Congo (Tintim no Congo ou Tintim na África, como editado em português) 1931


Sinopse

Tintim é enviado ao Congo, a grande colônia belga da época. Uma série de peripécias o levam ao reino de Babaoro'm, onde ele torna-se o feiticeiro nomeado. Por um jogo de cincunstâncias, ele se encontra confrontado com um bando de gângsters afiliados a Al Capone, que quer controlar a produção de diamantes. Naturalmente, ele consegue os deter e deixa o país pouco depois.


Analise

Em 1930, o Congo representava um Eldorado para a Bélgica. O Congo, oitenta vezes maior que o país que o colonizava, tinha um subsolo extremamente rico. Nessa época, faltava mão-de-obra. Por conseguinte, Hergé devia fazer uma propaganda deste país.
Em julho de 2007, a Comissão Britânica para a Igualdade das Raças (British Commission on Racial Equality)) acusou o livro Tintim no Congo, lançado no Brasil como Tintim na África, de conter propósitos racistas e pediu sua retirada de circulação. No livro, os congoleses são selvagens preguiçosos, que falam errado o francês. Na França, grupos anti-racismo pediram que fosse incluído um aviso de que a obra contém "certos estereótipos raciais de época que podem chocar os leitores de hoje". O autor, que lançou as tiras em 1930 e 1931, reconheceu que elas refletiam o pensamento "católico e burguês", e defendeu que a obra fosse lida "em seu contexto histórico".


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